sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Saudade
Daquela amoreira.
Daquela piscina de plástico.
Daquele churrasco no domingo.
Daquelas dancinhas com as primas.
Daquelas primas.
Daquela bola batendo na parede.
Daquela rede.
Daquele bisavô.
Daquela fantasia.
Daquela mandioca frita grudando no guardanapo.
De ir na padaria usando aquele Rider rosa e a mão do meu pai.
Daquela professora.
Daquele elástico de cabelo da Pakalolo.
Do tlin-tlin do gelo daquele copo de uísque do vô.
Daquela melhor amiga que ia ser pra sempre.
De falar mal do cabelo daquela menina mais popular da quinta série.
De gostar daquele menino.
Daquele palco.
Daquela piscina com cloro e touca.
Daquela aulinha de inglês.
Daquele seriado.
Daquele diário.
Daquele quintal.
Daquela gatinha malhada.
Daquela festa que não deu pra ir.
Daquele pijama velho cor-de-rosa.
Daquele macarrão à bolonhesa.
Daquela bala juquinha.
Daquele machucado no joelho.
Daquele ipê.
De ouvir aquela fitinha no walkman.
Daquele CD que gravaram pra mim.
Daquele avião.
Daquele frappuccino do Starbucks.
Daquela vista.
Daquele bolo de aniversário.
Daquele livro que foi lido 37 vezes.
Daquela cidade.
Daquele mar do outro lado do mundo.
Daquela blusinha roxa.
Daquela paixonite aguda.
Do beijo daquele moço.
Do carinho daquele outro.
Das velas daquela noite.
Daquela música que eu cantei na chuva.
Do pôr-do-sol daquela montanha.
Do nascer do sol daquela praia.
Daquele dia que eu descobri que eu podia.
Daquela menina.
Daquela mulher.
De mim.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Pássaro Dourado
ouvindo, do inferno, o poeta
bater firme em seu teclado
perfumando os dias com boemia,
e toda sorte de histórias mal contadas
foi assim que finalmente chegamos
eu e os piratas, à cidade grande
saboreando o cinza, do céu ao chão,
a cada nova curva, rostos cansados,
sussurros, indiferença, beleza
e chuva cortante feito aço...
ouvimos os sábios, cantamos com os ciganos
desbravamos terras, saqueamos tesouros
ofendemos, rimos e choramos
eu e a trupe reunida
sob a balada de uma velha japonesa
até que uma noite, uma noite infernal
costurada com estrelas e linho,
o vi pousar na minha frente
feito um grande pássaro dourado,
livre e ligeiro como o vento de novembro
sem dizer palavra, sem fazer gesto
pousou e deixou-se ficar, manso
até que eu me aproximasse
e ao lhe perguntar o nome,
ele sorriu através dos seus olhos
e me disse que era um homem de paz
e que seus amigos lhe chamavam de messias
e seus cabelos tecidos com fios de sol
escorriam sorriso abaixo
e seus olhos foram o oceano de águas claras
em que eu mergulhei e acabei me afogando
logo eu, pirata do velho mundo
açoitada com toda sorte de desventuras
logo eu, me peguei sonhando de novo.
Danielle Chinaski
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Querer
O amor pra mim é querer.
Querer alguém que não te quer.
Ser querido por alguém que você não quer.
Querer querer alguém que te quer mas você não consegue querer de volta.
Saber que você é tudo para alguém, que a pessoa daria tudo pra ficar com você, cuidar de você, ser cuidada e simplesmente sentar e ser feliz até os sessenta e quatro anos, tomando uma garrafa de vinho e tricotando perto da lareira. E querer querer a pessoa. E querer gostar, querer querer cuidar. E querer querer ser cuidado. Querer querer amar. E não poder.
E querer alguém que não te quer, que não pode te querer, que pode até querer te querer mas não consegue. Te faz se sentir o piolho da pulga no capacho. E você não quer querer, você não quer querer que a pessoa te queira, mas é impossível deixar de querer a pessoa, deixar de querer que ela te queira.
E aquele que não quer, sempre machuca, mesmo não querendo. Ou às vezes machuca porque quer.
Deve existir um outro tipo de amor.
Um amor onde aquele que quer também é querido.
Mas esse eu não conheço.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
domingo, 7 de setembro de 2008
7 de Setembro
(quadro da uol)
Inspirado pelo pensamento da Guerra Fria e pelo desempenho do Brasil nas Olimpíadas, eu fiz uma pequena intervenção num conhecido poema de Manuel Bandeira. Ficou assim:
Vou-me embora pra Etiópia
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a medalha de ouro que tanto quero
Na modalidade que escolherei
...
E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pódio em primeiro
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d'água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pro Quênia
Lembro um professor de história dizer que para entendermos com facilidade a história do Brasil era só pensar nos poderosos 'colocando no cu dos não poderosos' (claro que com outras palavras). Então você leitor pode usar mais ou menos dessa ideía para continuar esse poema ou para entender melhor porque o Brasil não ficou nem entre os 10 primeiros sendo que estamos entre as 10 maiores economias mundiais. Mas agora sem ironia, quero paranabenizar os atletas que conseguiram alguma medalha ou simplesmente se classificar para os jogos. Eu fui aluno de escola pública, já participei de eventos esportivos financiados pelo Estado e pude verificar a precariedade do apoio que Estado fornece para o Esporte. Vai lá Brasil, tô aqui rezando.
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Índias
Existe uma mulher que ainda é livre no mundo.
Essa mulher é a índia.
É a única mulher que ainda não se perdeu na neurose de ser a mais bonita, a mais atraente, a mais sexy , a com melhor vida sexual, a mais gostosa, a mais desejada , a mais qualquer coisa.
Elas apenas vivem, e expõem seus corpos livremente, corpos estes anos-luz longe de serem o corpo de uma Jessica Alba, e por isso mesmo tão perfeitos. Vivem sua naturalidade plenamente, sem qualquer malícia, sem qualquer competição débil e invejosa por um macho . Apenas vivem. Suas pinturas , seus cabelos, estão mais atrelados a uma tradição tribal do que a um intuito de atrair o sexo oposto.
Porque as índias, que não foram corruptas pela brutalidade da cultura ocidental, sabem que , antes de serem objetos sexuais masculinos , elas são MULHERES. Mulheres que devem participar da sociedade, que devem expressar suas opiniões na comunidade em que vivem , trabalhar, viver em coletivo , INFORMAREM-SE A RESPEITO DE TUDO QUE PUDEREM , e não viverem presas a um mundinho fútil e infeliz em que os assuntos giram a respeito do cara que elas vão pegar ou já pegaram, da chapinha que vão fazer ou já fizeram , da menina bonita da sala ou da menina ridícula da sala.
Todas as mulheres ocidentais deveriam nesse momento tomar vergonha na cara e verem o quanto são ridículas, o quanto são imersas em inveja , competição e desespero. O quanto saem de casa desesperadas para serem notadas pelos outros homens, mas, principalmente , pelas outras mulheres. Enfim, o quanto são medíocres e cegas, pois não enxergam o quanto estão presas às suas próprias vaidades, próprios desesperos, ganâncias e narcisismos.
Existe uma mulher que ainda é livre no mundo.
Essa mulher é a índia.
sexta-feira, 25 de julho de 2008
Tundra's Echos of Folk Lore
1. Isengard – Landet og Havet
2. Ulver - Kledt I Nattens Farger
3. Ulver – UlvsBlakk
4. Falkenbach - ...the ardent awaited land... (sim, essa é em inglês)
5. Vintersorg – Straolar
6. Otyg - Mossfrum Kolnar
7. Empyrium – Nebel
8. Empyrium - Fortgang
Olhando pra essa tracklist, percebo que juntei algo precioso, portanto, novamente, façam bom proveito. Link: http://rapidshare.com/files/132267789/Tundra_s_Echos_of_Folk_Lore.rar.html
terça-feira, 22 de julho de 2008
Da série: 'cansei de músicas americanas e letras em inglês'.
1. Thierry “Titi” Robin – Rumba do vesou II
2. Thierry “Titi” Robin – Mehdi
3. Davide Van De Sfroos – Madame Falena
4. Davide Van De Sfroos – Paradiso dello Scorpione
5. Amr Diab – Nour Alain
6. Cheb Mami – Tzazae
7. Taha, Khale e Faudel – Les Ailes
8. Don Omar – Guyaquil
Metade dos artistas dessa coletânea, foi meu amigo Vinícius "Jango" que me indicou anos atrás, então dedico esse post a ele. Devo dizer também que já estou com ciúmes de compartilhar essas músicas com vocês, então façam bom proveito, hehehe. Segue o link:
segunda-feira, 30 de junho de 2008
से उम् विअजनते एम् उमा नोइते दे इन्वेर्नो *
Pela segunda vez eu tento ler esse livro do Italo Calvino. Gosto muito da maneira que o Calvino escreve e seu texto é ótimo mas esse livro é um martírio para mim. Começo a acreditar que para ler 'Se um viajante em uma noite de inverno' você necessite de uma boa vontade imensa! Agora entendo uma prima minha, para quem eu emprestei o livro 'Suave é a noite' do F. Scott Fitzgerald, que levou uma vida para lê-lo. Não conseguia entender como uma pessoa como ela - que lê um livro em dois dias - estava demorando dois meses para ler Fitzgerald que é maravilhoso. Nem ela conseguia explicar mas conseguiu terminar o livro e o achou lindo. Acho difícil o Calvino me decepcionar - tanto que ainda continuo lendo o livro! - mas espero terminar esse livro e descobri-lo realmente fantástico.
Não dá para dizer do que o livro se trata.
Não dá para fazer uma sinopse da história até onde eu li.
Esse é o primeiro livro que eu leio e que eu não sei explicar sobre ele... mentira, teve o 'Catatau' do Paulo Lemiski.
Então, esse é o segundo livro que eu não sei explicar sobre o que se trata. Na verdade daria até para dar uma idéia mas isso mataria o início do livro para quem pretende lê-lo e também porque tudo pode mudar drasticamente nas próximas páginas.
Uma coisa que eu posso escrever aqui sem causar danos a leitura é a lista que está no início do livro, no primeiro capítulo. O autor fez um levantamento dos 'tipos' de livros que existem. E percebi que, inconsciente, eu também divido os livros que eu conheço dentro desses critérios.
Algumas categorias que o autor apontou:
- Livros cuja a leitura é dispensável;
- Livros para outros usos que não a leitura;
- Livros já lidos sem que seja necessário abri-los;
- Livros já lidos antes mesmo de terem sido escritos;
- Livros que, se você tivesse mais vidas para viver, certamente leria de boa vontade, mas infelizmente os dias que lhe restam para viver não são tantos assim;
- Livros que tem a intenção de ler mas antes deve ler outros;
- Livros demasiado caros que podem esperar para ser comprados quando forem revendidos pela metade do preço;
- Livros que poderia pedir emprestados a alguém;
- Livros que todo mundo leu e é como se você também os tivesse lido;
- Livros que há tempos você pretende ler;
- Livros que procurou durante vários anos sem ter encontrado;
- Livros que dizem respeito a algo que o ocupa neste momento;
- Livros que deseja adquirir para ter por perto em qualquer circunstância;
- Livros que gostaria de separar para ler neste verão;
- Livros que lhe faltam para colocar ao lado de outros em sua estante;
- Livros que de repente lhe inspiram uma curiosidade frenética e não claramente justificada;
- Livros que você leu há muito tempo e que já seria hora de reler;
- Livros que sempre fingiu ter lido e que já seria hora de decidir-se a lê-los realmente.
Não sei vocês mas eu consegui colocar uma porrada de livros nas categorias acima. Espero, com afinco, não exilar o 'Se um viajante em uma noite de inverno' na última citada...
* Gente, não faço idéia que língua seja essa mas o título desse texto é 'Se um viajante em uma noite de inverno'.
terça-feira, 17 de junho de 2008
Baby come back!
Sim, assim. Bonitona, cabelo sedoso, chiquérrima, praticamente uma socialite. E quem diria que a moça que era La finesse inglesa ia passar disso...
.... para isso?
Eu sinceramente gostaria de entender qual foi o gap emocional-financeiro-circunstancial que fez Amy dar essa queda tão grande de nível em sua vida. Que as drogas tiveram um papel muito importante nisso tudo, a gente sabe, mas eu gostaria de saber a base psicológica de tudo isso. Alguma coisa aconteceu dentro da mente da moça, e na nossa mente só fica a dúvida do que foi.
Enquanto eu via essas fotos, essa retrospectiva da vida de Amy, vi que ela foi uma adolescente normal, feliz, que tirava aquelas fotos mostrando a língua como qualquer um de nós já tirou, que foi a criança com roupinhas feitas pela avó, que vivia com o cabelo despenteado tal como nós vivíamos quando crianças, que fazia quase tudo que a gente fazia. Que era igual aquela nossa amiga , a nossa prima, a nossa vizinha.
E hoje ficou assim. Amy está jogando uma vida de talento e de genialidade musical fora, tudo por causa de seus fantasmas pessoais. E isso é angustiante. Temo que ela vire outra Iggy Pop, outra mente genial que se perdeu em meio a seus vícios, sua vida conturbada, e às chacotas que sofria todo dia. Amy Winehouse é a chacota mundial, o que é um horror. Amy é um dentre tantos outros gênios incompreendidos e auto-destrutivos da música. A história se repete.
Quanto mais sei sobre Amy, mais quero que ela saia dessa. Ela é totalmente incrível.
Amy, come back , baby! Recolha seus cacos e volte, com suas neuras e suas brincadeiras, com seus doces e seus amargos, mas volte a ser Amy e deixe-nos felizes por você, por seu talento, e por sua loucura tão genial.
segunda-feira, 2 de junho de 2008
da série "notícias q":
Hedviga Golik serviu uma xícara de chá para si mesmo, se sentou na sua poltrona favorita e foi assistir um pouco de televisão.
ela foi vista pela última vez pelos vizinhos em 1966, e dada como desaparecida.
incrivel.
alguem desaparece e ninguem pensou em procurá-la na própria casa?
um policial, disse que o ambiente era inquietante.
móveis, eletrodomésticos, roupas, objetos... tudo intocado por mais de 40 anos.
a xícara de chá de hedviga ainda estava em cima da mesinha ao lado da poltrona.
veja aqui a reportagem completa.
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Na onda do Vegetarianismo
http://rapidshare.com/files/117712334/Manifesto_Anti-vegan.pdf.html
(Aqui mesmo na Que legal existem pessoas que não comem carne. Minha intenção não é ofender ninguém com isso. Isto é um texto defendendo uma idéia, sem ofensas. Algo para ser discutido. Abraços.)
quarta-feira, 21 de maio de 2008
sábado, 17 de maio de 2008
Saudades/Desilusão
domingo, 6 de abril de 2008
Da série: tentando usar o MSN para o bem
Conversa afiada:
Chinaski vs Regis
RR -acha que se tivesse grana seus problemas seriam todos resolvidos?
DC -ter grana resolveria quase todos os meus problemas. Então, tento manter esperança de que, se ganhar alguma, conseguirei dar rumo a muita coisa. O que me preocupa é o que eu não vou conseguir comprar.
RR -a grana satisfaz nossos desejos. a maioria... concordo com você. mas vem uma culpa, não sei de onde...
DC -pq culpa?
RR -os desejos, eles se multiplicam. dá medo ter grana
DC -sabe qual é o meu medo em relação a ter grana?
Eu fico me imaginando em algum ponto do planeta, em 24 horas, comendo e bebendo pouco, do bom e do melhor, pra não engordar e conseguir ficar elegante num vestido Prada e sentindo a velha sensação de que estou fugindo alucinadamente de alguma coisa
RR -meu medo é me render às facilidades da grana. é ficar o dinheiro por ele mesmo...
DC -Meu medo é de ser esquecida pelos detalhes...as pessoas se lembram de mim por eles, os detalhes. Eu não tenho milhões de amigos simplesmente pq não sou uma amiga maravilhosa. E as pessoas se lembram da minha ausencia e me cobram por isso. Então sei que sou amada. Se tiver muita grana, as pessoas nem vão reparar no meu defeito e por isso, serei totalmente esquecida.
RR -tenho medo da internet, dessa coisa do longe perto...
DC -Sabe que estou brincando com a coisa do longe perto? É jogar a rede longe demais...e ainda assim conseguir ver o que vem com ela...
ou vai me dizer que não estamos conversando? que não dividimos músicas, coisas, pensamentos de longe?
e sentimentos, e planos, e sonhos, e desejos,
está tudo aí, preto no branco
RR -sim, a gente joga a rede longe demais.
e a vida física fica complicada...
DC -fica e não fica!
não fica e fica!
RR -tá mas num tá
(Resolvi deixar a conversa original, pra transmitir o feeling. Quando um zine começa a postar conversa de MSN, galera... é porque o bicho tá pegando criatividademente...)
segunda-feira, 3 de março de 2008
Viajandoooo oho o-o
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
Leis que PRECISAM ser criadas
1. Proibir escadas em baladas e festas open bar
TENSO! Escada em balada é altamente TENSO! Por 3 motivos :
1. baladas e festas open bar são reduto de gente alcoolizada, e álcool + escada não combinam.
2. salto alto + escada + escuridão total = queda louca e insana
3. ter de ficar subindo e descendo escada num lugar em que você tem de RELAXAR faz mal pro meu sedentarismo
2. Proibir sonzeira "sou praieiro sou guerreiro" nas ruas durante noites de sábado
Desculpem-me , mas eu não sou obrigada a ficar ouvindo psáááái trance , nem o "AH QUE ISSO ELAS ESTÃO DESCONTROLADAS" muito menos o "I'll be your umbrella ELLA ELLA Ê Ê Ê" do carro ao lado, quando estou indo sair à noite.
3. Aliás
Tirar a música "Umbrella" da Rihanna de circulação, pelo amor de Deus!
4. Proibir a combinação shorts branco curtíssimo, transparente e justo + saltão plataforma na beira-mar
Como Julia Petit já disse sabiamente, na praia não existe combinação mais ridícula e potranca do que essa.
5. Proibir a produção de roupas laranja
Fantasia de gari não é legal.
6. Todo brasileiro tem direito a uma hidromassagem
E tenho dito.
7. Obrigar a volta do Lado B , Covernation e Barraco MTV.
Porque só nessa época era legal assistir à Êmitiví.
8. Abrir mais emissoras de rádio voltadas pro rock.
Brasil 2000 virou rádio tocadora de hardcore, e a KISS Fm fica tocando Rush o dia todo. E pensar que nos EUA tem uma rádio voltada só pra Punk, outra só pra New Wave... Primeiro Mundo, né garele.
9. Abrir mais salas de cinema culturais em outras cidades.
É meio cansativo você ter de ir pra São Paulo pra assistir "Viagem a Darjeeling" e voltar.
1O. Toda cidadã que rale loucamente estudando numa universidade ferrada tem direito a um sapato , um perfume importado e uma peça de roupa do Alê Herchcovich por mês.
Essencial.
E pra terminar: música do ABBA rolando solta, sempre.
Com papel alumínio enrolado no corpitcho, que é luxo.