sábado, 28 de julho de 2007

Bitch on fire!!!!!



Esse não é um post triste, apesar de estar falando sobre uma pessoa que não está mais aqui. É um post pra lembrar que mesmo longe as pessoas ainda nos fazem feliz.

Ano passado perdi um grande amigo, o Renato. Nos conhecemos assim, por acaso, e a amizade foi crescendo a passos largos. Em um ano nos víamos todo fim de semana e sentíamos saudades durante a semana que passávamos separados pelas tarefas de cada um. Ele era daquelas pessoas que cativam pela simplicidade. Simplicidade de vida, simplicidade de sentimentos. Formamos um grupo de amigos que se divertia em qualquer lugar, à qualquer hora. Era só se encontrar que os problemas acabavam e a vida se tornava bela e alegre.

Na última vez que nos encontramos fomos à praia, sentamos na areia e vimos o pôr do sol. Coisa tão corriqueira que normalmente não é tãoapreciada por quem vive perto da praia e vê essa paisagem todo santo dia. Mas ele não era assim, sempre que via o pôr do sol na praia comentava como isso era uma das coisas mais bonitas do mundo e ficavaali, sentado, vendo o sol ir embora. E logo depois sugeria alguma coisa incrível pra fazermos.

Nossas festas eram sempre as melhores do mundo. Nossas piadas as mais engraçadas. Nossas brincadeiras as mais divertidas. Passamos juntos a melhor noite de nossas vidas, dia 22 dedezembro de 2005. E sempre comentávamos como aquele dia seria insuperável. E agora será MESMO insuperável, porque ele não está mais aqui.

Tenho saudade dele elogiando meus trabalhos, mesmo os mais simples. Uma vez fiz um trabalho pro "Green Day" na cultura inglesa. Era um cartaz com um cara de terno jogando um balde de petróleo no globo terrestre. Tirei uma foto e botei nofotolog , e ele adorou. Minhas havaianas pintadas para aula de cor da faculdade foram muito elogiadas. Hoje quando termino um trabalho penso o que ele iria dizer. Se ele iria gostar e se ia pedir que eu desse pra ele meus trabalhos, ou que eu fizesse um desenho pra ele. (E olha q eu nem desenho tão bem assim).

Tenho saudade dele pulando na frente das fotos dos outros. De quando ele raspava a cabeça máquina 1 "pra chocar a sociedade" com a cicatriz ENORME que ele tinha na cabeça. Tenho saudade de ouvir pela milionésima vez a história do acidente de moto e dele pegando a mão das pessoas e botando no rosto pra mostrar as placas de titânio que ele tinha na cabeça, e das pessoas perguntando se quando ele entrava no banco apitava.

hahaha Tenho saudade dos vídeos sem noção que ele fazia nas festas, das fotos do show da Miss Kittin que ele nunca me mandou e do montinho que ele fez em mim quando deu meia noite e era meu aniversário.

Ele tinha resposta pra todas as perguntas. Aquele cabeção era muito inteligente! E eu zoava dizendo que ele era viciado em Discovery Channel.

E mais do que tudo, tenho saudade do abraço interminável que ele dava quando me encontrava. E dele me chamando de Larica.

Evito lembrar dele com tristeza porque ele não era assim. A saudade bate nos momentos mais diversos. A única coisa que me faz feliz é que ele sabia que era importante pra mim.

Hoje quando lembro dele, seja porque vi uma loja de motos ou porque ouvi uma música que me lembra ele, em qualquer lugar que estou sempre abro um sorriso enorme e me bate uma saudade imensa que eu sei que nunca vai passar. Esteja aonde estiver, ele ainda me faz sorrir.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Vocês já viram?



You give a little love and it all comes back to you
Da da da da da da da
You know you're gonna be remembered for the things that you say and do
Da da da da da da da
You give a little love and it all comes back to you
Da da da da da da da
You know you're gonna be remembered for the things that you say and do
Da da da da da da da


Achei o máximo esse comercial da Coca-Cola que está passando na tv ultimamente. Tão GTA e ao mesmo tempo com uma mensagem tão fofa.

Sou muito suspeita para falar da Coca-Cola. Além de ser meu refrigerante favorito é desse produto as campanhas publicitárias que mais me marcaram e que estão guardadas na festa do caqui que é a minha memória. Seja com seus slogans – “Gostoso é viver”, “Essa é a real”, “Emoção pra valer”, “Sempre” etc -, com a ousadia em cortar a marca pela metade (acho que a Coca-Cola é a única que pode fazer tal coisa) ou suas ações de marketing no final do ano com o natal e no verão, é muito raro eu me decepcionar com as campanhas da Coca-Cola. Isso desde de que me entendo por gente e mesmo antes, décadas e décadas atrás com os seus cartazes ilustrados – alguns até desenhados por Rockwell! – todos cheio de vida, coloridos, esbanjando alegria e sabor em viver. Foi a Coca-Cola que nos deu o Papai Noel como os conhecemos hoje! Como publicitária, acho a marca fantástica. Adoro campanhas publicitárias de abdução total – aquelas que englobam todas as mídias possíveis – e quando essas são da Coca-Cola então... Que me importa as teses sobre a lavagem cerebral que ela fez/faz no seu público? Que me importa que ela seja símbolo do capitalismo selvagem, da força da cultura americana espalhada pelo mundo? Que me importa que algumas donas de casa na falta do ‘diabo verde’ use a Coca-Cola para desentupir a pia da cozinha? Que me importa, seja lá o que for, o ingrediente secreto que usam para fazer o melhor refrigerante do mundo? O estrago já está feito: sou viciada no refrigerante e fã do nome Coca-Cola!

É claro que não estou só nesse transatlântico (não seria um ‘barco’, afinal estamos falando da Coca-Cola!). Um dia, no cursinho, meu professor de geografia para exemplificar o choque que foi uma empresa aérea americana que faliu na década de 80, usou a Coca-Cola pedindo para visualizarmos o que seria a falência da Coca-Cola nos dias atuais. Todo mundo ficou indignado com o exemplo. Uns bateram três vezes na madeira, outros tiveram queda de pressão e uma menina gritou pro professor que ele não podia brincar com coisa séria. Meu irmão mais velho é outro viciado no refrigerante. Assistindo a um dos episódios do desenho ‘Futurama’ um dos personagens, o Fry, descobre do que é feito o seu refrigerante favorito e mesmo depois de ver como é feito e de ser nojento o ‘ingrediente secreto’ ele continua bebendo o refrigerante! O meu irmão deu risada quando o Fry continuou bebendo aquilo e por uma coincidência fantástica ele estava tomando Coca-Cola então perguntei para ele: ‘ – E se o ingrediente secreto da Coca-Cola fosse um troço nojento também, você pararia de beber?’. Ele parou, pensou e respondeu: ‘ – Ahh, não fez mal até hoje e eu já bebi tanto... sabe, acho que eu continuaria bebendo.’. Sabe, acho que eu também.

“Em todos os aeródromos, em todos os estádios, no ponto principal de todas as metrópoles, existe - quem é que não viu? - aquele cartaz...
De modo que, se esta civilização desaparecer e seus dispersos e bárbaros sobreviventes tiverem de recomeçar tudo desde o princípio - até que uma dia também tenham os seus próprios arqueólogos - estes hão de sempre encontrar, nos mais diversos pontos do mundo inteiro, aquela mesma palavra.
E pensarão eles que Coca-Cola era o nome do nosso Deus!”


Mário Quintana

Como eu já disse, o estrago está feito.
Que vontade de beber Coca-Cola!
Vou lá!

Sobre como as pessoas me irritam...


Por simplesmente existirem.

Por que é que algumas pessoas não conseguem sair da estaca zero? Por que é que algumas pessoas não conseguem simplesmente dar uma melhoradinha sequer?

Insistem em ter a cabeça sempre vazia, e como se não bastasse, insistem em achar que a gente tem a obrigação de agüentar suas cabeças vazias.

Se é pra vir sempre com os mesmos “ai ais”, “beijos querida” falsidade, papo furado pra cá e lenga lenga batido pra lá, então... NÃO VEM.

O que têm na cabeça essas pessoas que esperam consideração da minha parte no meio da madrugada, após semanas sem me acrescentar nada, e pior, me incomodando, sendo que eu deixo BEM claro que me incomodam?

As pessoas não deveriam existir.

Eu odeio as pessoas.

Odeio.

Mesmo.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

A Internet é uma comédia

Todos vocês sabem que eu tenho a comunidade Eu odeio Chihuahuas.

E por causa dela ainda TEM GENTE ME ENCHENDO no scrapbook com esse tipo de coisa:

Spike o cachorro:
sua comunidade sobre chihuahuas
é ridicula se vc fala isso é pq nunca viu um chihuahua
de verdade
ou seja é uma inguimorate!
meperdoe mais é a verdade!!!


Pois é , gente, para ele, eu sou uma INGUIMORATE.

Internet faz-me rir minha gente.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

O Anel (parte 3/20)



Rosana era, como alguns gostavam de chamar, uma perua. Aquele tipo de mulher que nasceu, cresceu, vive e morrerá protegida, seja pelo pai, pelo marido, pelos filhos ou pelos seguranças.

Pois aconteceu que um dia a vida de regalias a cansou. Uma atitude de quem sempre conviveu com isso, pois poucas pessoas pensariam em abandonar tudo o que ela tinha desse modo. Ela não o faria por completo. Mesmo porque, ela não tinha nenhum grande talento, nunca precisou fazer nada, e, francamente, nuca teve o interesse. Isso até aquele dia.

Bem, ela não teve um acesso de criatividade e pintou uma obra prima, ou uma luz de inteligência e corrigiu a teoria da relatividade, mas saiu para dar uma volta. Sozinha.
Foi engraçado, mas bonito: ela colocou uma roupa de gente qualquer, ficou sem maquiagem ou penteado como gente qualquer, e saiu na rua, como gente qualquer. No começo, estava fazendo todo o show para impressionar o marido, e provar um ponto qualquer, mas qual não foi sua surpresa quando percebeu que gostava daquilo, de ser incógnita por uns instantes.
Começou a fazer os passeios duas ou três vezes por semana, como uma aula de tênis ou inglês, e foi num desses passeios, ou melhor, comendo um misto quente, que conheceu Caetano, um rapaz muito gentil, que logo se tornou seu amigo.

E que logo descobriu que ela não era o que aparentava ser, que ela era a dondoca da mansão no fim da rua. Isso não o incomodou. Bem, talvez um pouco, mas não o suficiente para mudar nada na amizade deles.
Aconteceu que numa linda manhã no parque, enquanto conversavam sobre como os pais guiam seus filhos por uma geração passada e como os passarinhos cantam de acordo com sua espécie, essa amizade virou algo mais. É, e ela era casada... Não sentia peso na consciência nem culpa, e tampouco o moço, pois achavam que o que havia ente eles era belo demais para ser mau.
Saíam juntos sempre e, por mais estranho que fosse, Caetano, ou Seu Caetano, como era chamado nessas circunstâncias, virou o faz-tudo da família Almeida. Na verdade, foi um jeito que os amantes acharam de passar mais tempo juntos.

Ninguém desconfiava de nada, e assim se passaram dois lindos anos. Ao fim desse tempo, era a hora da filha mais velha de Rosana, Manuela, se casar. A cerimônia seria na casa deles, e os preparativos estavam sendo feitos a todo vapor. Tudo correu perfeitamente bem até o dia do casamento, que seria no dia, três anos depois, que os noivos haviam se conhecido. Estava Rosana a admirar o vestido de sua filha, bem guardado em um dos quartos da casa, quando entrou Seu Caetano, para “arrumar uns encanamentos no banheiro”.

Entrou no quarto, fechou a porta, se dirigiu ao banheiro e abriu sua caixa de ferramentas. Só que de dentro dela não tirou nem uma chave de fenda nem um alicate, e sim uma garrafa de vinho com duas taças. Ele e sua amada brindaram não se sabe bem a que, e no que tomavam o vinho um do copo do outro, tentando imitar cenas de filmes antigos, Rosana sem querer inclinou demais sua mão e derramou metade do copo em cima do vestido da filha.
Ficou todo manchado e ela não sabia o que fazer, sentia vontade de chorar pela estupidez do que tinha feito. Passou-se um tempo em completo silêncio, até que ela resolveu ir consertar o vestido.
Pegou a saia, que era a parte manchada, e saiu São Paulo inteira atrás de um lugar que pudesse fazer algo em tão pouco tempo. Procurou por uma hora e meia e acabou numa casinha perto do centro, onde conseguiu, pagando um preço um pouco acima do padrão, que alguém fizesse outra saia, tentando usar os tecidos da original.

terça-feira, 24 de julho de 2007

Você tem boa memória auditiva?

Se sim, também é cinéfilo?
Então esse teste foi feito pra você!

Ele explora a sua memória auditiva, dando trechos de músicas-tema de filmes famosos. Tudo bem que uma boa parte são clássicos que a gente sabe o nome do filme sem mesmo ter assistido, mas eu achei interessante, porque raramente a gente dá atenção à trilha sonora (instrumental, eu digo).

O LINK com os testes.

E as repostas para Versão 1 e para a Versão 2.


Ah, e há a a versão para seriados, mas eu sou meio tonga pra seriados. Não assisto.
Só acertei 11 de 45.
Mas mesmo assim *vários corações* para os números 06, 25 e 45.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Quem quer ajudar, poe a mão aqui.

eu tenho várias amiguinhas especiais. uma delas se chama simone, e faz um mousse de limão divino.
(...)

e simone tem uma irmã. e essa irmã precisa de minha ajuda, sua ajuda, ajuda dos seus amigos e ajuda dos amigos do seus amigos.
e não vai te custar nada, não vai doer e vai te fazer se sentir bem.
irmanzinha de simone precisa de um transplante de medula óssea.
assim como milhares de pessoas precisam de um transplante de medula óssea. a chance de encontrar uma pessoa 100% compatível é, em média, 1 em cada 100 mil.
existe um registro nacional de doadores voluntários, e fazer parte dele é mais fácil do que se imagina.

- tem que ter entre 18 e 55 anos e um bom estado de saúde.
- procure na sua cidade o hemocentro ou hemonúcleo autorizado e cadastre-se.
- no ato do cadastro, vão coletar uma amostra do seu sangue e ver sua tipagem HLA (teste de compatibilidade).
- seus dados e sua tipagem HLA serão registrados.
- quando aparecer um paciente compativel, vão te chamar e refazer o exame e confirmar a compatibilidade.
- você só vai doar se quiser.

veja aqui como é feita a doação.
endereços em todo o brasil onde você pode se cadastrar. se sua cidade não estiver, vá a qualquer hemocentro ou hospital e se informe ;)


desde já, obrigada amiguinhos.


texto completo aqui.

Música pra Segunda (e pra terça, quarta, quinta...)




X-Ray Spex pra começar e continuar uma semana boa.


Warrior in Woolworths

Warrior in woolworths
Humble he may seem
Behind his serville innocence
He plots and he schemes

He's the rebel on the underground
She's the rebel of the modern town
He's the rebel on the underground
She's the rebel of the modern town

Warrior in woolworths
His roots are in today
Doesn't know no history
He threw the past away

Warrior in woolworths
Dips on friday nights
Youths meet at stockwell tube
Weapons rule their lives


Download: Warrior in Woolworths

domingo, 22 de julho de 2007

“Triste”


(J. G. de Araújo Jorge)


Eu hoje acordei triste.

Há certos dias

Em que sinto esta mesma sensação.

E não sei explicar qual a razão

Porque as mãos com que escrevo estão frias.

E pergunto a mim mesmo: “Tu não rias inda ontem tão feliz?

Diz-me, então, por que sentes pulsar teu coração

Destoando das humanas alegrias?”

E nem eu mesmo sei dizer

Porque estou triste.

Quem me olha não calcula, com certeza,

O imenso caos que no meu peito existe.

A tristeza que eu sinto ninguém vê.

É a maior das tristezas

É a tristeza que a gente sente sem saber por quê.