sábado, 14 de julho de 2007

As 7 maravilhas do mundo



Não é nada disso que você está pensando.
Nada de Cristo Redentor e toda essa palhaçada de dar 'medalha' para monumentos.
Hoje eu vou falar das 7 maravilhas que o nosso corpo nos proporciona.

As 7 sensações maravilhosas
com que esse universo,
chamado corpo humano,
nos brinda:


1- Cagando
2 - Mijando
3 - Comendo
4 - Bebendo
5 - Dormindo
6 - Beijando
7 - Gozando


Cagar - Ter o intestino funcionando direitinho é uma glória. Ir ao banheiro com vontade de cagar, conseguir cagar um 'anjo' - aquele que não suja a louça do vaso e que quando você se limpa o papel volta imaculado - sem nenhum esforço, sem nenhum suor, se levantar, dar descarga, lavar as mãos e sair do banheiro mais leve. Lindo.

Mijar - Existe até o peeorgasm! Depois, de uma palestra de 3h sem você poder sair do lugar, depois daquele filme imenso no cinema, depois da prova que nunca mais acaba sair correndo pra um banheiro e mijar durante uns 3min... Dá pra transcender até, principalmente se o banheiro estiver impecável ou for o de sua casa. Aí a satisfação e alívio são maiores.

Comer - Morrendo de fome! Porque comer, mal ou bem, todo mundo come. Agora comer o seu prato favorito varado de fome é de chorar de tanta alegria, principalmente se você não for aquele que vai ter que pagar pelo prato. Eba!

Beber - Pra mim, em um dia de calor intenso: coca-cola gelada é o que há! Certa vez, dentro do trem - que sempre tem algum ambulante vendendo de tudo - eu estava sonhando com uma coca-cola e não aparecia um pra vender. Fazendo o caminho do ponto de ônibus até a minha casa, com aquele sol matador na minha cabeça e eu pensando na glória que seria uma coca-ola gelada... e quando chego em casa e abro a geladeira para pegar água o que vejo? Uma garrafa pet de coca-cola gelada! Não era minha mas bebi de um gole só! Minha alma voltou pro corpo nesse momento.

Dormir - Nada como dormir depois de um dia nervoso, tenso, estressante onde você praticamente, no sentido figurado ou não, descarregou um caminhão de blocos nas costas e no final do dia tudo deu certo e você voltou pra casa sem preocupações nenhuma, só com a sensação de satisfação de ter conseguido fazer tudo do jeito que você queria mesmo trabalhando como um camelo. Agora é tomar um banho bom, capotar na cama e babar. Hummmm....

Beijar - Só beijar por beijar pra mim não é bom negócio. Chega a ser patético até ficar com alguém pra não ficar sem ninguém. Ahhh mais respeito próprio, por favor! Agora beijar a pessoa que você ama, pela qual você está apaixonada, por aquela que você já estava esperando há um bom tempo é um espetáculo! Tenho uma amiga que não gostava de beijar. Ela me disse que esse era o pior momento quando ficava com alguém. Agora que ela está pegando quem ela queria eu perguntei como era e ela mal teve palavras para expressar como cada beijo era esperado e fantástico.

Gozar - Com o namorado, com a namorada, com brinquedinhos... enfim gozar é ótimo! É claro, que como com o beijo, quando é com a pessoa ou coisa (vamos pensar nos pansexuais também, né?) que a gente gosta, o gozo vai a uma potência mais elevada. Mas ao contrário do beijo gozar é sempre WOO HOO!

E a 8ª maravilha, sim tem mais porque essa lista é minha e eu acabo de decidir que esqueci de uma maravilha:

Rir - Mas não só rir. É rir absurdos, gargalhar, chorar, perder o fôlego até ter aquela dor desviada, do lado, sabe? Rir de rolar no chão e de ficar assim, nesse estado, durante uns bons 5min pelo menos e de toda vez que se lembrar da besteira (porque os melhores ataques de riso são referente a bobagens) rir sozinha como uma cretina.

Pronto. Aí está a minha lista das maravilhas que me fazem feliz nesse mundo cheio de despautérios.
Muito mais sensata do que a lista das '7 maravilhas do mundo moderno'(?) que a organização privada 'New 7 Wonders' criou.

Trilha sonora do post: One More Time - Daft Punk.
Para não dizer que não falei de sexo, gastronomia e música de qualidade!

branco.



Minha expressão através das palavras é algo forçado e pouco apreciado. Apenas com imagens meu desejo é desperto.
Por meio de canetas, hidrocores, lápis, revistas, tesouras, glitters e metade de uma papelaria consigo demonstrar os meus sentimentos ou minha afeição por alguém, por mais que goste de ler, minha memória fraca e seletiva não se lembra dos poemas do Carlos Drummond que tanto leio, dos livros que devoro, nem das cartas que recebo. Capturas desses eventos aparecem na minha mente feito filme, e às vezes acho que vivo um, claro que um daqueles bem monótonos. Sempre voltando do colégio coloco meu fone de ouvido e paro de andar rápido, minha visão é a minha câmera, meu fone é a minha trilha sonora e o meu caminho é a minha história, simples como um clichê.
Pra quê conceito?
Nunca entendi essa história de ter feito uma bola de papel com influencia da guerra da Prússia.
Escrever não devia ser algo com sentido, e sim com sentimento.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

'Arakaturama

Kûarasy îemoúneme, abá andubaba îemoun abéne
Pytunpukuramo ã ‘ara oîkóûne
Abáetá te’õ suí osykyîéne, mopoxysaramo ybaka osepîakyne
Abáeté oîkobékatune, tekóabate oîkoéne... aûîeramanh~e.


Essa é minha versão, em tupi antigo, da profecia maya de 2012. O Padre José de Anchieta, poucos anos após sua chegada no Brasil, já começava a esboçar a gramática da língua falada em praticamente toda a costa brasileira. Se o governador Mem de Sá não tivesse banido a língua e aniquilado os tupinambás após a Confederação dos Tamoios, essa é maneira que talvez nós estivéssemos falando e escrevendo até hoje, junto com o português, como é no Paraguai com o Guarani e o Espanhol.
Na verdade, minha intenção inicial era escrever um conto super bonito de um menino índio, falando sobre a descaracterização da identidade brasileira e do genocídio da cultura ancestral. Mas o texto ia ficar muito grande e ninguém tem muito interesse nesse tipo de tema. Então, estou aqui só pra lembrar que o homem branco aniquilou 5 milhões de índios durante a exploração do nosso território. Ainda há judeus para lembrar o holocausto, mas é difícil ver um índio caminhando na rua.


(Se alguém estiver interessado na tradução da profecia é só falar que eu disponibilizo nos comentários)

O Anel (parte 2/20)



Sílvia era uma linda jovem, 20 anos, que morava em Salvador. Era a melhor amiga de Flávia, que era a namorada de Pedro. Homem bom, porém frio.
Quando o casamento entre os namorados aconteceu, Sílvia foi madrinha. Dois anos depois, Pedro teve que se mudar para São Paulo, e obviamente levou junto sua esposa. Esta, para não se separar da melhor amiga, levou-a junto também. Moravam os três numa bela casa perto do centro e era uma família muito feliz, e por incrível que pareça, sem ciúmes.

Sílvia nunca se casou, talvez porque estivesse muito ocupada dirigindo a casa, já que ela era uma espécie de governanta, ou talvez porque se sentisse satisfeita com a forte amizade e amor que sentia por Flávia e seu marido. Aconteceu que num triste inverno, Flávia pegou uma grave tuberculose, e conviveu com esta durante aproximadamente um ano, até o limite de seu corpo. Acabou por morrer.

Sílvia e Pedro ficaram tremendamente abalados com o acontecimento, e passaram quase um ano de luto, chorando pela perda. Só apenas depois de passado o um ano, voltaram a viver suas vidas normalmente, cada um fazendo sua parte para tentar se equivaler à falta que Flávia fazia.

E como são essas coisas da vida, acabaram apaixonando-se um pelo outro, e no verão seguinte, casaram-se. Viveram praticamente todo o resto de suas vidas felizes, até chegar outro inverno maldito, no qual foi a vez de Pedro adoecer e acabar por morrer.
Sílvia ficou totalmente sozinha e sem dinheiro, pois enquanto vivo, era o Pedro que a sustentava, então teve que se recompor e pensar num jeito de se manter. Pensou. Poderia costurar, afinal, sempre havia sido boa nessas coisas.

Começou a fazê-lo, em sua casa mesmo, e por ser boa no oficio, começou a ganhar dinheiro e encomendas, até o ponto em que não poderia mais fazer tudo sozinha, e contratou uma ajudante. Ela ia a sua casa uma vez por semana para ajudá-la nas atividades mais engenhosas.

Não era uma mulher sozinha, pois sempre tinha gente entrando e saindo de sua casa, seja por favores, serviços ou visitas que faziam um ao outro, mas era, com certeza, uma mulher solitária.

Aconteceu que um belo dia estava ela com sua ajudante a costurar quando chegou uma moça com uma encomenda urgente de uma saia branca. Seria melhor se tivesse mais tempo para fazê-la, mas a mulher garantiu pagar o dobro do preço se fosse feita na hora. Graças a Deus a minha ajudante está aqui! Pensou. Começaram fazê-la, como máquinas, e conseguiram acabá-la.

Paga, a assistente foi embora, e satisfeita, a mulher também. Tinha acabado de ganhar uma bela quantia de dinheiro, e achou que merecia jantar fora, coisa que não fazia desde que o marido havia falecido.

Arrumou-se e foi, sozinha mesmo. Sentia muita falta da amiga e do marido, especialmente nessas horas em que costumava ter a companhia dos dois.
Comeu num restaurante perto de sua casa, e lá, presenciou uma estranha cena. Um homem, moço, jantava com dois senhores. Até aí não estranhou, mas se incomodou como o alto volume em que conversavam. Mais ou menos no meio do jantar, o homem moço passou um bolo de notas para um dos senhores e o outro passou ao moço uma sacola. Não era possível ver o que estava na sacola, mas bom não devia ser, pensou.

Continuou sua refeição, sem mais pensar na cena que havia presenciado, quando uma ambulância passou, e em seguida um carro de polícia, que parou no restaurante, entrou, sem a menor cerimônia, e foi direto para a mesa dos homens. Começaram a algemar o mais moço, quando um dos senhores puxou uma arma e atirou.

Não viu mais o que aconteceu porque havia sido puxada para baixo da mesa, mas ouviu tiros, gritos, a sirene do carro de polícia e por fim o silêncio. Absoluto.

Só então que pode olhar para o lado e ver quem a tinha protegido. Era um moço, devia ser uns vinte anos mais novo que ela, pensou, de pele escura como a noite, que sorria com dentes brancos como a luz.

Obrigado... Foi tudo o que ela conseguiu dizer, estava um tanto assustada. Ele nada disse em relação a isso, mas perguntou onde ela morava, a levaria para casa. No caminho, contou que se chamava José, e que era garçom do restaurante. Era pernambucano. Não gostava de trabalhar como garçom, dizia ser um poeta. Deixou Sílvia em casa e sumiu pela noite.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Sobre os relacionamentos à distância.


Quando nos relacionamos a distância é porque queremos distância.
Certo ou errado? Certo.
Deve ter muita gente pensando: “Ela ficou louca. Eu conheci o fulano no chat, nos amamos, e é uma infelicidade morarmos longe, queremos muito morar mais perto.”
Não é verdade. As pessoas procuram a distância. Não é a distância que chega até elas milagrosamente.
Procurar a distância é uma estratégia pra se proteger. Se proteger da dor, eu acho. A dor da convivência, a dor da traição, a dor de enjoar, a dor da despedida, a dor do fim.
À distância é tudo mais fácil, é tudo mais supérfluo, é tudo mais irreal.
Conviver à distância não envolve aturar a pessoa no seu dia-a-dia, cara a cara. (ficou estranho isso, né?) Não envolve conviver com a família da pessoa, não envolve uma grande aproximação, o que, de fato, envolve muita cautela.
Conviver à distância é o que o próprio nome sugere: conviver à distância.
Ninguém consegue enxergar que faz isso como a procura por um escudo. Acha que é uma mera coincidência, uma má sorte, o fato de a pessoa amada morar longe.
Se as pessoas que namoram através da internet forem analisar o porquê de elas namorarem desta maneira, elas perceberão que elas procuraram isto! E que eu não estou falando nada além da verdade.
A parte de admitir a existência de uma grande fragilidade que precisa ser superada para poder enfrentar um relacionamento de verdade é muito difícil. E a maioria das pessoas que me lêem vai preferir continuar me achando louca, mas que as pessoas estão cada vez mais, de fato, procurando a distância, elas estão. E o porquê nós sabemos, muitos apenas não querem enxergar.

Crônicas de meus assaltos



A primeira vez que fui assaltado foi aos 13 anos, numa pracinha perto de casa. Minha vizinha passou do outro lado da rua e me deu tchauzinho e minha empregada me censurava pela janela achando que estava fazendo amizade com más companhias. Se eu fosse mais sagaz nessa época teria sido fácil escapar do assalto, mas eu com todo meu pavor e inexperiência da época entreguei meu tênis, carteira e relógio sem nenhuma objeção.

O segundo veio muitos anos depois, se não me engano aos 19, e sem dúvidas foi o mais inusitado. Estava descendo do ônibus quando um sujeito me parou e perguntou que horas eram. Eu respondi e fui andando. Um pouco mais adiante ele me parou e me pediu 1 real, eu disse que não tinha. Mentira, mas acho esse povo que pede dinheiro um bando de preguiçosos e acho um absurdo ficar sustentando pedintes. Flanelinhas conseguem ainda ser mais irritantes, mas isso pode ser assunto para outro texto. Bem o sujeito teve a audácia de dizer que duvidava que eu não tivesse 1 real e que iria me dar uma facada na barriga se eu não desse minha carteira para ele. E eu, na mesma cara de pau, disse que duvidava que ele tivesse uma faca e saí andando. Ele ficou pasmo parado um tempo depois correu atrás de mim e disse que estava só brincando e queria saber onde ficava a Rua Santo Antônio. Eu mostrei a ele e voltei pra casa. Chegando lá minha pressão caiu e eu decidi nunca mais agir de forma tão destemida assim.

Mais recentemente fui assaltado novamente, há cerca de um mês atrás. Estava voltando de uma chopada, bêbado que nem uma porca, e eu tenho uma péssima mania de quando estou bêbado e desanimado com a festa, vou embora sozinho, sem avisar ninguém. O problema é que estava num lugar perigoso muito longe do centro, ainda tomei a péssima decisão de voltar de ônibus. Num tem como quantificar a burrice que fiz aquele dia, mas foi muita! Era como sair andando pela rua com uma plaquinha escrito “Me assaltem” levantada. Aí num deu outra, nem cheguei ao ponto de ônibus e tomei uma rasteira por trás e me cataram celular e carteira. Senti-me como aquelas zebras do Discovery Channel, que estão tomando água tranquilamente num lago quando são surpreendidas pela mordida de um crocodilo.

Não bastando eu levantei e comecei a gritar para que devolvessem meus documentos. Logo após surge um segundo bando com um carinha falando “Pó véi, cataram seus documentos? Mas que babaquice essa! Vou pegar com eles de volta pra você”. Não deu nem tempo de agradecer quando tomei uma segunda rasteira e me tomam tênis e relógio”.

Depois desse segundo assalto em menos de 10 minutos fiquei jogado no chão um tempo quando uma garota da gangue volta com meus documentos e pergunta se eu não queria mais algo. Eu quase pedi um copinho de água com açúcar porque estava muito nervoso, mas decidi deixar pra lá. Encontrei uma amigas, liguei pro meu pai e voltei para casa.

Domingo de um típico carioca.


caiçaras 011
Originally uploaded by Lara Laçarote
Esse domingo fiz um programa que fez eu me sentir mais carioca ainda. Acordei, tomei café e fui dar uma volta na Lagoa com meu cachorro Pancho, um Bull Terrier que todo mundo chama de Pit Bull e faz cara feia porque não está de mordaça.

Depois fui andando até o Leblon no restaurante Arataca na Cobal. Passei a tarde inteira conversando, bebendo Antartica Original e comendo petiscos tipicamente nordestinos. Tudo isso ao som de uma roda de choro.

Me lembrei das histórias de Vinícius de Moraes que fazia esse mesmo programa aos finais de semana, tirando a parte de passear com cachorro porque ele não era muito de esportes. Ahh e também que ele fazia esse programa em Ipanema, bairro que hoje tem uma rua com seu nome.

Antigamente eu não gostava do Rio. Achava chato. Não entendia porquê tantas pessoas ficam maravilhadas com isso aqui, mas pense bem, tem como resistir à uma paisagem dessas?

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Algo



Hoje eu não quero ir pra casa.
Tu estranho e misterioso,
calmo em teus olhos castanhos,
fez eu querer me achar.
Persegui a vontade de
ter vontade de novo.
Eu pensava e julgava ela excluída.
Dentro de mim ela estava morta.
Dentro de mim nem mais cheirava.
Dentro de mim estava sumida.
Mas tu, estranho,
fez aquilo surgir,
fez despertar.

Novo sonho que começo a sonhar.
Dessa vez não tenho receio,
não tenho receio de errar.
Somos todos errantes
com vontade de amar.
E me enganar?
(Eu não sei mais).

terça-feira, 10 de julho de 2007



Lost Cause* - Beck

Your sorry eyes; they cut through bone
They make it hard to leave you alone
Leave you here wearing your wounds
Waving your guns at somebody new

Baby you're lost
Baby you're lost
Baby you're a lost cause

There's too many people you used to know
They see you coming they see you go
They know your secrets and you know theirs
This town is crazy; nobody cares

Baby you're lost
Baby you're lost
Baby you're a lost cause

I'm tired of fighting
I'm tired of fighting
Fighting for a lost cause

There's a place where you are going
You ain't never been before
No one left to watch your back now
No one standing at your door
That's what you thought love was for

Baby you're lost
Baby you're lost
Baby you're a lost cause

I'm tired of fighting
I'm tired of fighting
Fighting for a lost cause









Sabe quando uma música descreve a sua vida no presente momento?
Pois é...
Obrigada pela compreensão Beck Hansen.
teamobeijosmeliga



* A música 'Lost Cause' está no quinto álbum do Beck: 'Sea Chance'.
Para os perdidos na vida, assim como eu, indico também
a música 'Beautiful Way' do próprio no álbum 'Midnite Vultures'.
Sinceramente, indico toda a obra do homem. Vão lá!

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Adote uma lhama você também.




adopt your own virtual pet!




Lhamas são animais lindos.

São parentes do camelo;

Originárias da América do Sul, vivem na Cordilheira dos Andes;

São úteis porque podemos vestir sua lã, comer sua carne;

E utilizá-las em transportes em trajetos curtos;

São esguios e até domesticáveis.

Mas não brinquem com sua paciência, elas se irritam facilmente e são consideradas o oitavo animal mais furioso do mundo.

Uma lhama é o animal preferido de Carl Wheezer, o melhor amigo do Jimmy Neutron.



Por essas e outras razões, eu adotei uma lhama.

E, melhor, uma lhama vermelha.

domingo, 8 de julho de 2007



"esperando pela morte

como um gato

que vai pular

na cama

sinto muita pena de

minha mulher

ela vai ver este

corpo

rijo e

branco

vai sacudi-lo talvez

sacudi-lo de novo:

"Hank!"

e Hank não vai responder

não é minha morte que me

preocupa, é minha mulher

deixada sozinha com este monte

de coisa

nenhuma.

no entanto

eu quero que ela

saiba

que dormir todas as noites

a seu lado

e mesmo as

discussões mais banais

eram coisas

realmente esplêndidas

e as palavras

difíceis

que sempre tive medo de

dizer

podem agora ser ditas:

eu te

amo."

(Charles Bukowski)



Isso é que é amor de verdade...o resto é novela. E eu quero um desses pra mim.