domingo, 4 de novembro de 2007

Outlines





O importante é que eu diga escreva o que a voizinha na minha cabeça diz (o nome dela é Morgs, mas eu tenho meu alter-ego que é a Samanta, ela fora descoberta por uma professora).

Eu não paro de pensar. Óbvio, não? Mas eu não penso no que eu vou comer no almoço ou como vai ser o bofe lindo da minha vida, eu penso. Em casos até filosofo. Mas no fim eu sempre esqueço do que se passou pela minha cabeça, penso tanto que todo mundo acha que eu sonho acordada, estou apaixonada ou com algum problema. Seria problema pensar tanto?

Sabe, hoje voltando de Salvador no carro apareceu a incrível idéia/desculpa de que a minha memória é confusa. As minhas lembranças são como filme, sempre vistas de um ponto inexistente, já que quando se vê um filme os atores (as pessoas das minhas lembranças) não olham pra câmera, e dificilmente o filme se passa através dos olhos do protagonista (eu). Quem sabe a minha mente sempre fértil impediu que a minha memória sobre os fatos reais trabalhasse.

Como isso foi possível eu não sei, pode até ser que na minha visão o real é chato, maçante e repetitivo. Pode ser que uma vida fantasiosa é mais divertida e menos problemática. Seja o que for, eu tento contornar a situação com o material, fotografias se tornam a minha memória, mesmo que de um ângulo mais favorável para mim.



PS.: Sem querer o texto falou sobre fotografia, assunto repetitivo meu. Mas foi sem intenção, juro.

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