sábado, 23 de junho de 2007

A arte da fotografia amadora



Não vou mentir: Todo mundo elogia minhas fotos. As pessoas perguntam como eu tirei, quanto tempo demorou; falam que eu sou super fotogênica e outras mil coisas. No final das contas, tirar foto é como tudo na vida: erro – acerto – erro de novo – acerto – um pouquinho de photoshop e muita paciência.

Pensar muito no “conceito” da foto, seja tentando imitar um editorial de moda ou capa para CD brega, não rola. Tem que ser tudo extremamente natural. Comece tirando fotos de qualquer coisa; se de repente aparecer algo que te atraia muito, continue tirando fotos daquilo em ângulos diferentes, e isso significa: Ficar torto, de cabeça para baixo, de quatro, com a câmera entre as pernas... Tudo conta, desde que a série alterne um pouco.

Se a sessão for com uma pessoa, converse, enquanto você se movimenta; não mande seu modelo fazer poses, isso geralmente dá errado: Só modelo profissional consegue o que você quer. Então, se quiser tristeza, fale daquele episódio horrível que teve na novela e por aí vai.

Nunca se esqueça de tirar pelo menos 3 fotos iguais, isso é importante, porque uma foto pode ser perdida se ficar tremida, então prenda a respiração e registre várias vezes a mesma pose.

Em hipótese alguma exagere no photoshop! Tudo bem tirar aquela espinha, ou uma sujeira na roupa; a borracha está livre para coisas passageiras. Mas se for para mudar a cor dos olhos, pelamordedeus, não use! A beleza natural é a coisa mais linda que existe, mesmo em se tratando do Ronaldinho Gaúcho.

Ninguém tem a cara da Barbie por natureza.

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